segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mania de contar histórias...

Quem já foi no colégio das Irmãs já deve ter visto as enormes escadarias que envolvem o colégio. São naquelas escadas de mármore branco que acontecem os fatos mais divertidos do nosso período no colégio. Já faz algum tempo que 4 meninas se reúnem todos os dias na menor de todas as escadas, justamente a que fica do lado da capela. Essas quatro criaturinhas tão singulares entre si passam todo o horário livre entre várias conversinhas divertidas e burburinhos sobre garotos.
Mas nessas últimas semanas algo mudou. Agora, no horário do intervalo encontram-se não apenas as quatro rotineiras garotas sentadas na escada. Agora, formou-se uma estranha reuniãozinha entre várias garotas, de diferentes séries e idades. O motivo para tamanho alvoroço organizado?
Bem, vou explicar-lhes desde o início. Comecei a ler o livro A Princesinha e encantei-me com a forma que Sara inventa as histórias, e a convicção de como as conta, como se elas realmente tivessem acontecido.
E foi exatamente isso que comecei a fazer. Há alguns dias atrás, depois de um simulado, uma veterana que acompanha o blog perguntou-me quando a Raquel e o Wrias começaram a namorar. Falei a ela que não sabia ao certo, mas que se ela quisesse ouvir uma teoria minha eu lhe contaria uma história divertida e romântica a cerca do acontecido.
Foi nessa brincadeirinha que a história se espalhou pelo colégio. E todos os dias sou obrigada a contar um trechinho dessa história que inventei a uma “multidão” de garotas com seus uniformes brancos e azuis.
E foi dessa forma que descobri uma nova forma de diversão – inventar histórias, mas conta-las de forma que as pessoas pensem que realmente aconteceram. Na verdade, na minha cabeça, no meu mundinho particular, eu imagino todas as cenas, como se um filme estivesse sendo exibido.
E querem saber como a história começou? Olha só um trechinho:
Na plenitude dos seus 14 anos, Maria Raquel, com sua inseparável mochila rosa, seu uniforme do IDB, e caderno da Barbie, resolve dar uma pequena pausa em seu cansativo horário de estudos e se senta no banco da pracinha em frente ao colégio com as mãos a envolver os magros joelhos, até que avista ao longe... 

Um comentário:

  1. Quero saber o final da história!! Vc inventa muito bem! Quero ouvir a parte do cara hippie de novo! é muito hilária!!

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